Boas práticas de conservação e manejo do solo. Esse foi o objetivo do seminário realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em comemoração ao Dia Nacional da Conservação do Solo, 15 de abril. O encontro focou os desafios da agricultura quanto à preservação do solo e da água.
O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, abriu os trabalhos ressaltando os incentivos que o Ministério da Agricultura tem dado à produtores para que adotem técnicas de manejo sustentável do solo. “Atualmente apenas pouco mais de 8% dos produtores utilizam, por exemplo, o calcário para recuperação de áreas degradadas. Por isso, é nosso dever conscientizar e incentivar esses agricultores a adotar práticas conservacionistas como a recuperação de pastagens, a rotação de culturas, o plantio direto. Temos viabilizado recursos para que esses produtores contribuam com o meio ambiente, mas principalmente, tenham aumento de renda por meio dessas técnicas mais avançadas”, disse.
O seminário contou com a presença da professora da Universidade Positivo de Curitiba (PR) e conselheira da Federação de Plantio Direto e Irrigação, Marie Bartz, que falou sobre o uso de minhocas como indicadores de qualidade do solo. “Se o manejo desses organismos for feito de forma correta, o agricultor acaba sendo beneficiado com um solo mais rico em nutrientes e acumulo de matéria orgânica”, afirmou.
O produtor rural Flávio Faedo, de Rio Verde, Goiás, trouxe para os participantes o exemplo da fazenda dele – com 3,1 mil hectares, onde é aplicado o plantio direto para as plantações de milho, soja e feijão. “Além de diminuir o impacto do plantio das lavouras no solo, eu utilizo menos óleo diesel, tenho menos desgaste de máquinas e ainda tenho uma produtividade maior”, explicou.
Fonte: Ascom Mapa
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