Símbolo do desenvolvimento e da força da região nos últimos anos, o algodão do oeste da Bahia é o primeiro em qualidade do País, e a região é, hoje, a segunda maior produtora nacional.
O “ouro-branco” vem ganhando cada vez mais espaço na matriz produtiva do oeste da Bahia e trazendo com ele desenvolvimento e empregos. Hoje, se encontram instaladas na região aproximadamente 74 usinas de beneficiamento, das quais 40 estão ativas, em pleno funcionamento.
O modelo baiano de produção do algodão prima pela correta gestão social e ambiental. O caráter sustentável da nossa cotonicultura, além da qualidade e tamanho da fibra, foi determinante para a escolha do oeste da Bahia como ponto de partida para a criação do selo de denominação de origem Pure Brazil Cotton. A iniciativa, que uniu indústria têxtil e produtores, contribuiu para que o algodão da Bahia ganhasse as prateleiras de uma das maiores redes de varejo norte-americanas, em concorrência histórica com o algodão egípcio.
Também têm importante papel no desenvolvimento da cotonicultura baiana as políticas governamentais. Uma delas é o Programa de Incentivo à Cultura do Algodão na Região Oeste da Bahia – Proalba, que concede ao produtor até 50% do ICMS devido sobre a comercialização do produto no mercado interno, desde que atenda aos critérios de qualidade pré-estabelecidos. Desses 50%, 10% são destinados ao Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão – Fundeagro, que investe a verba arrecadada em pesquisa, defesa sanitária e marketing.