Galeria expõe projetos sócio-ambientais da Aiba

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GALERIA1Quem visitou a Bahia Farm Show 2016 pôde conferir a galeria de projetos desenvolvidos pelas entidades do agronegócio que são parceiras no Oeste da Bahia; a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) e a Fundação Bahia.

A exposição foi montada no estande da Aiba e era composta por 26 painéis que explicavam os projetos executados pelas instituições e outros que ainda serão desenvolvidos.

Entre os projetos que estavam expostos, os relacionados ao meio ambiente mereceram destaque. O Centro de Apoio a Regularização Ambiental da Aiba está no 2º ano de atividades e é realizado em parceria entre a Associação, o Instituto Brasileiro de Algodão (IBA) e o Fundeagro. O objetivo é incentivar a regularização ambiental das propriedades rurais do Oeste da Bahia. Todo o serviço oferecido pela instituição é gratuito. “O produtor encontra na Aiba, a orientação complementar que precisa, com profissionais aptos a dar todo o suporte para que ele esteja de acordo com a lei em todos os aspectos”, explicou Alessandra Chaves, diretora de Meio Ambiente da Aiba.

Com esse mesmo viés regulatório, o carro-chefe da diretoria de Meio Ambiente é a adesão ao Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir). Foi criada uma cartilha, que vem sendo usada como referência inclusive pelas instituições financeiras, com todos os procedimentos para o agricultor fazer a regularização completa de sua propriedade. Cerca de 600 associados já fizeram o cadastro a partir das orientações da Aiba.

Outro destaque é o Plano de Manejo e Formação do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio de Janeiro (APA), uma unidade de conservação com mais de 350 mil hectares, que existe há 20 anos e engloba os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. O projeto pioneiro no Oeste da Bahia é realizado em parceria entre a Aiba, os gestores da área, Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), e tem como agentes financiadores, as instituições holandesas Fundação Solidariedad e o IDH.GALERIA

Já o projeto da Agricultura Sequestradora de Carbono, avaliou os teores e acúmulos de matéria orgânica de CO² nos solos do Oeste da Bahia a partir de 800 amostras dos cerrados nativos e nas lavouras de algodão, milho e soja em 10 regiões produtoras. O resultado obtido foi de 1,2 toneladas por hectare ao ano de CO² nas lavouras, o que representa 2,88 milhões de toneladas por ano de carbono sequestrado. Todos os cálculos foram feitos com base nas definições do protocolo de Kyoto.

Esses números mostraram que o acúmulo de matéria orgânica nos solos cultivados foi muito superior aos solos de cerrados naturais. O que vai de encontro à visão de que a produção agrícola é poluidora e libera CO² no meio ambiente.

O Instituto Aiba, criado em 2014 e responsável pelos projetos, permitiu que a instituição pudesse administrar e desenvolver também, ações de responsabilidade sócio-ambiental, trabalhista e de logística. Entre elas, o Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia – Fundesis, que está no 10º ano e já beneficiou 50 mil pessoas nas áreas de educação, cultura, saúde, geração de renda e empreendedorismo.

O Jovem Aprendiz também proporciona aos jovens da região o aprendizado de uma profissão. Pelo programa, os jovens são contratados por produtores rurais com carteira de trabalho e recebem formação por 10 meses. Em três anos, 150 deles foram certificados.

Para o superintendente do Instituto, Helmuth Kieckhofer, esses projetos proporcionam a inclusão social. “Com o Instituto, nós temos mais capacidade de captar recursos, de fazer a integração com outras entidades e ainda solucionar problemas inerentes às questões urbanas de diversas comunidades”.

Ascom Bahia Farm Show

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