A Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia juntamente com o IBGE, anunciou na manhã desta sexta-feira (28), apresentação do Projeto Básico do Censo Agropecuário 2017. O programa aborda desde a sua justificativa e motivação legal, à descrição das etapas de planejamento, preparo, execução, apuração, divulgação de resultados e avaliação em seus aspectos técnicos, tecnológicos e logísticos. A apresentação foi feita pelo Secretário de Agricultura do Estado, Vitor Bonfim, estiveram também presentes a mesa, o Chefe do IBGE na Bahia, Artur Ferreira Filho, Edgard Porto representando a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Jose Augusto Tosato da Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR), Alberto Vilarinhos (Embrapa), Julio Bosato, Presidente da ABAPA e Antonio Carlos Simoes Florido, Coordenador Técnico do Censo Agro IBGE-RJ, em cerimônia no Auditório da Secretaria de Agricultura da Bahia.
De acordo com Antonio Carlos Simões, o Censo Agropecuário Estratégico do IBGE Para o 2017 ainda serão necessários ajustes para o cálculo de percentuais visto que algumas atividades, como Censo Experimental, não serão mais executadas e diluídas modificando, assim, o planejamento anterior. Entretanto com novo planejamento finalizado, os percentuais de realização para 2017 e 2018 são bem motivadores. “É preciso retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade, O Censo Agropecuário é a mais completa investigação da estrutura e da produção agrícola, da pecuária, da silvicultura e da aquicultura. Nesse Censo será feito o levantamento dos dados nos estabelecimentos com atividades agropecuárias, florestais e aquícolas colhidas e/ou vendidas, bem como dos animais e do efetivo da lavoura permanente e da silvicultura existentes. O resultado desse levantamento irá mostrar as transformações nas atividades agropecuárias ocorridas nos últimos dez anos, a política de redistribuição de terras, a expansão das fronteiras agrícolas, as alterações no uso do solo, o uso das práticas agrícolas, de conservação do solo e de tecnologias que envolvem a agropecuária”. Destacou Antonio Carlos Simoes Florido.
Durante o cadastramento, ficará sob incumbência do recenseador que será contratado temporariamente recebendo uma remuneração variável de acordo com o número de unidades coletadas. Estará sob a coordenação de um Supervisor que lhe fornecerá todo o material e as informações necessárias à execução de seu trabalho. Esse processo correrá pelos próximos 5 meses, ficando uma média de 3 cadastros por dia por recenseador para que se bata a meta estabelecida pelo Instituto. Antonio Carlos salientou também, a necessidade do apoio dos municípios em relação aos Postos de Coleta. Posto de Coleta é o local de trabalho, criado pelo IBGE, onde se reúne a equipe encarregada do gerenciamento e da supervisão da coleta de dados em uma determinada área. Para que esses dados cheguem de maneira rápida, é necessário um ponto de transmissão de dados, para o envio das informações e a integração no sistema de maneira on line. Nos locais onde não houver um Posto de Coleta do IBGE, caberá aos municípios o apoio para esta logística.
O Censo Agropecuário é de suma importância para o Governo e para os setores privado e acadêmico, uma vez que oferece suporte ao planejamento e à implementação de políticas públicas e privadas, bem como para a avaliação de ações e de políticas já implantadas, e ao estudo do desenvolvimento rural. As informações obtidas por meio do Censo Agropecuário permitem conhecer a realidade do processo produtivo agropecuário, facilitando a análise e formulação de estratégias de gestão e planejamento, além de possibilitar as construções de séries históricas das estatísticas agropecuárias, já que são mantidas as variáveis básicas de investigação, para efeito de comparação a cada Censo constituindo assim, um marco histórico no setor.
Ascom Seagri
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