Recebimento itinerante coleta 4 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos em Barreiras e Riachão das Neves

Quatro toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas retiradas do meio ambiente. Esse foi o resultado da terceira edição do projeto de recebimento itinerante promovido pelo inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) através da Central Campo Limpo de Barreiras – gerenciada pela Associação do Comércio de Insumos Agrícolas (Aciagri) –  em comunidades rurais de Barreiras e Riachão das Neves, entre os dias 28 e 31 de julho.

A ação, que visa estimular a devolução do material pelos agricultores da região, consiste no recebimento temporário de embalagens vazias em locais próximos às propriedades rurais como forma de promover a devolução destes resíduos pós-consumo ao Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos). Ao total, seis distritos de irrigação implantados e geridos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) foram atendidos. A iniciativa também contou com o apoio da Adab (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) e das secretarias municipais de agricultura e meio ambiente.

Para a produtora rural, Noelma Abade Santana, responsável pela produção de bananas em 3.3 hectares no distrito de Nupeba, município de Riachão das Neves, a iniciativa do inpEV chegou para ajudar os pequenos produtores na destinação final e correta das embalagens vazias de agrotóxicos. “Esse trabalho é muito importante para nós, trabalhadores, mas principalmente para o meio ambiente. É também um momento para buscarmos outras informações junto aos órgãos fiscalizadores”, disse.

Os materiais recebidos foram encaminhados a Central Sistema Campo de Barreiras, e posteriormente serão enviadas para a reciclagem ou incineração pelo inpEV – instituto que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas. Neste processo compartilhado de logística reversa, a Aciagri representa os canais de distribuição, ou seja, um dos elos atribuídos a cadeia de defensivos agrícolas (agricultores, fabricantes, canais de distribuição e o poder público).