Produtores do Oeste da Bahia recebem guia de boas práticas no uso da água

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O estande da Aiba na Expoagro 2016 foi palco para o lançamento do guia para a conservação de recursos hídricos nas propriedades rurais do Oeste da Bahia. Intitulado de “Boas Práticas Agrícolas e Água”, o livreto tem como objetivo instruir os leitores como evitar a erosão, aumentar a eficiência no uso da água nas lavouras, recuperar as matas ciliares e contribuir para a conservação de rios e nascentes.

A publicação, fruto de levantamentos e debates com os produtores e os governos dos municípios que integram essa região, é uma realização da The Nature Conservancy (TNC) – maior organização ambiental do mundo –, em parceria com a Bunge e com apoio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais).

“Neste guia, propomos muito mais do que boas práticas agrícolas. Discutimos sobre disponibilidade hídrica, tendências climáticas e ainda sugerimos possíveis cenários para a adoção do mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Precisamos todos buscar soluções práticas para nos adaptarmos às mudanças do clima e garantirmos a segurança hídrica da população”, afirma Aline Leão, especialista em Sustentabilidade da TNC.

No Oeste da Bahia, o Urucuia é o principal aquífero subterrâneo, com capacidade de retenção de água e disponibilização para o abastecimento de rios e poços. Para garantir sua recarga e a conservação dos mananciais, o Guia propõe monitoramento contínuo do volume hídrico, ações de manutenção e/ou recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP) previstas no Código Florestal e aplicação correta do Sistema de Plantio Direto (SPD), além de outras ações.

O livro, que foi distribuído durante o evento, também explica como o produtor pode adotar métodos que tragam ganhos econômicos e ambientais às suas propriedades rurais, como a técnica de aplicação da muvuca, para a restauração de áreas degradadas, inclusive Áreas de Preservação Permanente (APP), através plantio mecanizado de sementes de diferentes espécies nativas. A muvuca reduz os custos em até 50% e pode ser feita com o uso das mesmas máquinas utilizadas no plantio do milho e da soja.

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