Recuperação de nascente, Simpósio Regional e arborização integram ações apoiadas pela Associação na Semana de 11 a 15 de setembro
Durante toda a semana de 11 a 15 de setembro, as atenções se voltam para debates, discussões e ações sustentáveis em referência à preservação do bioma Cerrado, que tem no dia 11, o dia Nacional do Cerrado. Para a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) integrar as ações com este fim, é uma forma, também, de homenagear o bioma e os produtores que nele plantam, tiram o sustentam, mas, principalmente, que entendem a importância de mantê-lo preservado para as futuras gerações.
“A Bahia é o segundo maior produtor brasileiro de algodão e possui as maiores produtividade no milho e na soja. A cultura do algodão se destaca por gerar cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos apoiando a economia de uma região com a vocação natural para a agricultura. Apesar do crescimento da produção agrícola, a preservação ambiental não foi deixada de lado. Em parceria com os órgãos ambientais, os agricultores conservam em suas propriedades 37% de todo o cerrado baiano diante da imobilização das áreas com vegetação nativa, a um custo de mais de R$ 11 bilhões”, explica o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato.
Quem participou da abertura do Simpósio Regional em Agronegócio e Conservação do Cerrado, realizado pela Universidade do Oeste da Bahia (Ufob), – evento apoiado pela Abapa – na terça-feira (11,) pode conhecer um pouco mais da integração existente entre Cerrado e agricultura. Um dos palestrantes, o chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, Evaristo de Miranda, discorreu sobre o estudo que realizou na região para calcular a extensão de terras reservadas pelos produtores locais. Além do mapeamento por satélite, utilizou dados do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural, do Ministério do Meio Ambiente e, como resultado, a confirmação de que o Oeste Baiano conserva 53% do seu bioma natural, num total de 4,2 milhões de hectares preservados. Destes, 35% estão nas propriedades agrícolas, o maior percentual de todo o país e um dos maiores do mundo.
Durante o seminário, a Abapa realizou a distribuição de 400 mudas de espécies de árvores nativas do Cerrado a estudantes e público em geral. Esta ação também foi estendida, para o município de Riachão das Neves, com a entrega de 300 mudas de ipês, jacarandás, cedros, entre outras, às secretarias de Educação e Meio Ambiente que serão entregues a alunos de escolas públicas e também, plantadas ao longo de ruas e em espaços públicos da cidade durante a Semana do Cerrado. Esta ação teve a parceria da empresa SLC Agrícola.
Recuperação de nascente – A recuperação da nascente localizada na comunidade de Boqueirão do Sirico, em Barreiras durou toda a terça-feira (11) e foi mais uma ação da Abapa na Semana do Cerrado. No local, foi realizado o isolamento da ‘veio d’agua’ que estava totalmente degradado pelo assoreamento e pisoteio de animais. Uma área de 200 metros quadrados em torno da nascente foi cercada, garantindo que as 18 famílias da comunidade recebam água em abundância para irrigar as plantações e para o consumo das criações.
O Programa de Recuperação de Nascentes do Oeste da Bahia é uma iniciativa dos produtores rurais da região, por meio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Dentro do projeto já foram recuperadas 24 nascentes dos municípios de Barreiras, Cocos, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães, Correntina e Wanderley, onde também já foram realizados os treinamentos práticos com os técnicos da Prefeitura e dos povoados.
Assessoria de Imprensa Abapa
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