Muitas marcas cresceram com a própria feira, fazendo parte dela desde a primeira edição
“Melhor que fazer novos amigos, é conservar os antigos”. Essa máxima popular também se aplica ao mundo dos negócios. Prova disso é a Bahia Farm Show, cuja própria história se confunde com a história de muitos expositores que acreditaram no evento quando ainda era embrionário. Confirmada para ocorrer de 29 de maio a 02 de junho, o evento será palco de estreia para muitas empresas, porém as “veteranas”, aquelas que desde o início acompanharam a feira, serão destaque e estarão, mais uma vez, apostando na marca que é sinônimo de bons negócios.
É o caso do diretor-geral da Agrosul, revendedora da John Deere para o oeste da Bahia, Olmiro Flores, o Chico, como é conhecido entre amigos e clientes. Um dos maiores incentivadores para que a feira acontecesse, nunca mediu esforços para estar em todas as suas edições. “Eu fazia parte da comissão organizadora do evento ainda mesmo antes de ter a marca Bahia Farm Show, houve um ano em que não conseguimos realizar porque a franquia ficou muito cara, acho que isso deu força para ser criada a marca hoje forte e com caráter exclusivo de feira de negócios. O que eu ainda sinto falta é da falta de participação dos agricultores da Chapada e da região de Guanambi, no sudoeste da Bahia. Eles precisam conhecer este evento, isso o tornará ainda mais forte. Eu vou continuar acreditando”, diz.
Nos seus 14 anos de existência, a Bahia Farm Show cresceu, se consolidou e conquistou o título de maior feira em volume de negócios do Norte/Nordeste do Brasil, e, hoje, ocupa lugar de destaque entre os grandes eventos do agronegócio nacional. Sua força, entretanto, começa a ultrapassar fronteiras. A internacionalização também já é uma realidade para a marca, o que só faz aumentar a confiança dos expositores, sejam novos ou antigos.
A empresária Ida Barcellos, responsável pela Bamagril Máquinas Agrícolas e Peças, também tem muita história para contar das edições passadas em que participou. “Tínhamos um propósito muito certo quando abraçamos a ideia; temos empresa na cidade (Luís Eduardo Magalhães), moramos na cidade, por que não participar?”, lembra, ao revelar as dúvidas quanto à aceitação da feira. “Todo início de qualquer evento tem a incerteza natural, mas a Bahia Farm Show se firmou e a credibilidade existe e é importante destacar a parte social inserida no evento, que traz renda para todos”, disse, reafirmando a participação da sua empresa enquanto houver o evento.
Assim como o Chico e a Ida, o diretor da Jaraguá Bahia, concessionaria New Holland, Fábio Martins, escreveu parte da história da Bahia Farm com as participações desde a primeira edição. Hoje, destaca o patamar que o evento alcançou. “A gente vê uma consolidação da feira ao longo dos anos e cada vez mais ela se torna o palco de tecnologias e debates. E o que é melhor: está aqui, dentro do município em que o agricultor vive, ele participa e conhece o que há de mais novo sem sair de casa”. Martins até arrisca um palpite para a edição que se aproxima. “Este ano há uma expectativa muito boa, não apenas pela safra que promete ser excelente, mas em função do cenário econômico do Brasil que começa a apresentar uma melhora”.
Números – Se traçarmos um comparativo entre a primeira edição da Bahia Farm Show, em 2008, (considerando que em edições anteriores a este ano o evento utilizava outro nome por ser uma franquia), com a edição de 2017, percebe-se a grandiosidade que o feira alcançou. A área ocupada era de 200 hectares, hoje, são 144 mil hectares. O número de visitantes passou dos 26 mil para os atuais 75 mil, durante os cinco dias de evento. Em 2007 o volume de negócios fechados foi de R$ 250 milhões, já na edição 2017 atingiu a marca histórica de R$ 1,531 bilhão em intenções de negócios. Mas se depender do otimismo e da confiança que os fiéis expositores têm na marca Bahia Farm Show, este ano de 2018 é provável que novos recordes sejam batidos.
Araticum
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