Preocupada com o escoamento da safra 2015-16, quando o oeste da Bahia deverá colher 5 milhões de toneladas de grãos, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) esteve na secretaria dos Portos, em Brasília. O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, solicitou ao secretário-executivo, Guilherme Penin, a reativação do porto público de Aratu (Candeias) e a prioridade no Plano de Concessões Portuárias para facilitar investimentos na estrutura operacional deste. O conselheiro técnico da Aiba, o economista Raimundo Santos, também participou da reunião.
Atualmente, cerca de 40% da produção da soja do oeste da Bahia é exportada para países como China, Japão, Alemanha e Estados Unidos. Este escoamento é feito através dos portos de Cotegipe (87%) e Ilhéus (8,2%) que possuem limitações operacionais evidentes, principalmente, no período comercial (abril/maio/junho) de exportação da soja (grãos e farelo). Segundo o presidente da Aiba, este fato provoca um aumento dos custos de produção para o agricultor e perda de competitividade da oleaginosa no mercado internacional. “Com a reativação do porto de Aratu poderemos aumentar a quantidade da soja exportada pela Bahia e a preços mais competitivos”, disse Busato.
Além de grãos, o oeste da Bahia também utiliza os portos do Estado para importar, aproximadamente, 1,5 milhão de toneladas de fertilizantes, porém esta atividade também sofre com a falta de estrutura portuária.
Guilherme Penin disse que vai se reunir com o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), empresa que administra o porto de Aratu, para saber quais as necessidades e definir o que pode ser feito.
Ascom Aiba
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