CCAB inova outra vez, disponibilizando baculovírus para o agricultor brasileiro

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Depois da histórica introdução no mercado brasileiro do princípio ativo Benzoato de Emamectina e do vírus HzNPV CCAB, para o controle da lagarta helicoverpa armígera, em 2011, a Companhia das Cooperativas Agrícolas do Brasil (CCAB) inova outra vez ao disponibilizar para o produtor rural dois produtos biológicos para o controle de lagartas, o Cartugen CCAB e o Chrysogen CCAB. Tratam-se de dois agentes da classe baculovírus, inócuos para a saúde humana, para o meio ambiente e para os chamados “inimigos naturais” das pragas. Além desses, a companhia também lançou o Surtivo Soja CCAB, mistura biológica eficaz contra as lagartas helicoverpa e a falsa-medideira.

Os três produtos obtiveram o registro nos últimos três meses e devem se integrar às estratégias de manejo integrado adotadas pelos produtores em suas fazendas. Ao entrar na matriz de defesa fitossanitária, os biológicos ajudam a evitar a resistência das pragas e doenças aos princípios ativos em uso, prolongando, inclusive, a vida útil dos químicos.

Para o CEO da companhia, Jones Yasuda, tão importante quanto a oferta de novos produtos é a agilidade da CCAB para sair na frente em um campo que vem se mostrando decisivo para assegurar a capacidade do Brasil de ser o grande fornecedor de alimentos para a crescente população mundial. “Quando, em 2011, em uma iniciativa inédita, trouxemos para o país o Benzoato de  Emamectina e o vírus HzNPV, para o combate da helicoverpa, entendemos que havia um vasto terreno para inovações e trilhamos por ele. Isso se alinha à missão da CCBA de ser uma referência técnica em insumos para os agricultores do país”, diz Yasuda. A companhia é hoje a maior empresa brasileira de registro de defensivos agrícolas genéricos e biológicos, com um portfolio que conta com cerca de 110 produtos para diversas culturas agrícolas, em diferentes fases de registro.

A entrada da CCAB, em 2016, na plataforma mundial do grupo francês Invivo, terceira maior empresa do mundo em produção de agentes biológicos para as lavouras, reforçou o interesse da companhia brasileira pelas soluções orgânicas. “Esses produtos atendem ao pleito dos produtores rurais por tecnologias suplementares para defesa sanitária, de modo que, durante o pedido de registro, contamos com o apoio de diversas entidades representativas dos produtores agrícolas, como os de algodão e de soja”, diz Yasuda. Segundo o CEO, os defensivos agrícolas, sejam biológicos ou químicos, são decisivos para que o Brasil cumpra a meta de garantir o suprimento adicional de 41% de alimentos, para atender à demanda da crescente população mundial.

Tendência

Eficazes no controle de lagartas e inócuos para a saúde humana, para o meio ambiente e, também, para os chamados “inimigos naturais” das pragas das lavouras, os agentes biológicos são tendência na defesa fitossanitária e alvo de investimento da CCAB. Jones Yasuda explica que, atualmente, o mercado brasileiro de biológicos representa em torno de R$467 milhões, contra US$10 bilhões movimentados pelos químicos agrícolas.

De acordo com o diretor de Operações da CCAB, Emiliano Mellis, o produtor tem assimilado rapidamente as inovações. “Embora sejam produtos técnicos, com aplicação mais complexa do que a dos defensivos, os biológicos estão ganhando espaço na matriz de defesa fitossanitária no Brasil, pois contribuem para um manejo de pragas mais completo”, explica. A estocagem, segundo Mellis, pode ser feita em temperatura ambiente por até seis meses, e, para maior durabilidade, requer refrigeração.  A CCAB está disponibilizando freezers para os produtores em regime de comodato, o que garante o armazenamento do produto de uma safra para a outra.

Além da eficácia comprovada, as biossoluções têm sido demandadas por serem consideradas de baixo risco e toxidade para a saúde humana e das demais espécies. “Nossos dois novos baculovírus são agentes que já existem na natureza e foram isolados industrialmente para agir sobre pragas específicas. Mas ainda não se pode pensar em soluções biológicas, sejam micro, como vírus e bactérias, ou macro, como insetos, como meios exclusivos para a defesa sanitária. Contudo, eles representam um trunfo significativo para o agricultor”, conclui Mellis.

 

Imprensa CCAB

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