Entre os meses de julho e setembro, foram registrados, nos 258 mil ha da Unidade de Combate a Incêndios Florestais do município de Luís Eduardo Magalhães, cerca de 170 focos de calor e 21 incêndios. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora focos de calor em todo o país. A combinação de excesso de matéria orgânica e baixa umidade do ar faz com que, nesta época do ano, a vegetação do Cerrado entre em combustão.
Localizada dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) do Rio de Janeiro, na divisa entre os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, a Unidade de Combate a Incêndios Florestais é monitorada diariamente e, quando é detectado algum ponto de calor, os brigadistas são acionados. De julho a setembro, além das ações realizadas dentro do perímetro da Unidade, 40 brigadistas também atuaram no combate de 18 focos de calor e quatro incêndios fora da Unidade.
Segundo a diretora de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Chaves, este trabalho mostra que é possível aliar o desenvolvimento agrícola com a sustentabilidade ambiental. “O exemplo da união de agricultores e instituições públicas nas ações de monitoramento e combate a incêndios florestais no Oeste da Bahia, tem mostrado que ações coletivas e com objetivos comuns, podem e devem ser replicadas para outras regiões do Brasil”, afirmou Alessandra.
Iniciativa inédita
As Unidades de Combate a Incêndios Florestais dos municípios de São Desidério e Luís Eduardo Magalhães foram criadas para evitar que áreas produtivas, áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais sejam destruídas pelo fogo. A iniciativa é da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com a secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Instituto de Meio Ambiente (Inema), Corpo de Bombeiros e secretarias municipais de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães e São Desidério.
Ascom Aiba
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