Garantir o controle fitossanitário, aliado a maior produtividade e menores perdas na produção da soja. Para isso a Agência de Defesa Agropecuária (Adab) tem realizado um processo democrático na definição do calendário de plantio, colheita e vazio sanitário. Na última segunda-feira (28), foi realizada uma reunião do Comitê Técnico Regional (CTR), no município de Luis Eduardo Magalhães, com a participação da agência, as instituições que fazem parte da cadeia produtiva e a sociedade. Na pauta a votação e definição do calendário para a safra 2018/2019. O Diretor-geral da Adab, Bruno Almeida, e representantes da Seagri também participaram da reunião.
Isso reduz em 15 dias o prazo final do plantio o que é uma medida importante, já que estreita o prazo de plantio, haja vista que quanto mais adensado for esse prazo menor a chance do surgimento de Ferrugem Asiática da Soja devido ao tempo menor que a cultura permanece em campo. Segundo a diretora de Defesa Sanitária Vegetal da Adab, Rosângela Knupp, a reunião teve um encaminhamento técnico e muito produtivo.
“Nós ficamos muito satisfeitos com o nível técnico e organização da reunião de com todo o setor produtivo. Avançamos bastante nos últimos três anos nas negociações, conversas e estudos, isso nos da uma garantia de fitossanidade maior. O nosso trabalho então a partir de agora é realizar a parte de educação sanitária com a divulgação das datas e de tudo o que ficou definido. E, em seguida, as fiscalizações para coibir o plantio e a colheita fora do prazo, mas, principalmente, o vazio sanitário da soja que é tem período mínimo definido pelo ministério (60 dias)”.
A reunião é importante porque faz parte de um processo democrático. A Adab tem competência, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para legislar sobre o manejo fitossanitário da Ferrugem Asiática da soja no Estado, mas a recomendação é que sejam inseridos nesse processo o setor produtivo e a pesquisa. Esse é o momento de agregar todos os segmentos da sociedade para essa definição. E ter representatividade, dessa forma a legislação atende as demandas da cadeia.
São 12 instituições que possuem direito ao voto: Adab, Mapa, Seagri, AEAB, Faeb, Aiba, Aprosoja, Agrolem, Uneb, Aciagri, Fundação BA e Aprosem.
Fonte: Ascom Adab
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