As seis instituições financeiras presentes na 12ª edição da Bahia Farm Show garantem boas condições de crédito para os produtores que visitam o evento. Mesmo com a crise econômica nacional e a seca que atingiu a safra 2015/2016, o clima é de otimismo. Os agentes financeiros acreditam que os produtores vão investir na recuperação da produção.
O Banco do Brasil, disponibiliza as linhas de crédito já tradicionais, como o ‘Pronamp’ de investimento e custeio de até R$385 mil, com taxa de 7,5% a.a. e prazo de 8 anos com até 3 anos de carência para o médio produtor e o ‘PCA’, direcionado a ampliação e armazenamento, que financia até 100% do projeto com até 15 anos de prazo e carência de até 3 anos. O BB oferece também o ‘Moderinfra’, que financia 100% do empreendimento com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, taxa de juros de 7,5% a.a. e prazo de 12 anos e 36 meses de carência.
Já o ‘Moderfrota’, utiliza recursos do próprio banco e financia 90% do valor do bem, com a mesma taxa e prazo de oito anos para veículos novos e quatro anos para usados. De acordo com o superintendente regional de Varejo do BB, Fábio Portugal, a principal vantagem das linhas financiadas com recursos do banco, é a agilidade, reduzida em até 30 dias. “Estamos esperando superar o número de 2015, quando fechamos em R$110 milhões e este ano, apenas no primeiro dia já fechamos 30% desse valor”, relatou.
O Santander viabiliza linhas de crédito de custeio com taxas de juros de 8,5 a 9,5% a.a. com pagamento até 60 dias após a colheita da safra. Também oferece programas com financiamento de até R$2 milhões pelo BNDES com taxa de 8,5% a.a. e prazo de até 5 anos. As linhas ‘Moderfrota’, ‘Pronamp’, ‘Moderinfra’ e ‘PCA’, todas com taxa de 8,5% a.a. e financiamento de 80 a 100%.
Ao escolher o Bradesco, o produtor que vier a Bahia Farm Show terá acesso a essas linhas de crédito já conhecidas para financiar veículos, máquinas, ampliação de produção, armazenamento, industrialização e beneficiamento, com taxas de juros entre 7,5% a 8,5% a.a. e financiamento de 90 a 100% do valor e prazos que podem variar entre 60, 96 e 120 meses a depender do tipo da modalidade.
Com o programa ‘Planta Nordeste’ do Banco do Nordeste (BNB), a partir do segundo ano de contrato, o produtor tem a renovação feita em três dias, sem necessidade de nova análise de crédito e sem novos custos cartoriais. Para a safra 2016/2017, 80% dos clientes que quitaram suas linhas de crédito de custeio já renovaram os contratos. O BNB oferece ainda, financiamento para máquinas e equipamentos com prazo de 8 anos e até 3 anos de carência com taxa de juros de 6,5% a.a. para até R$16 milhões e 7,5% até R$90 milhões. Acima desse valor a taxa vai para 8,5%. As taxas de juros são as mesmas para os investimentos de custeio. O banco estima um volume de cerca de R$120 milhões para 2016.
Segundo o gerente geral da agência de Luís Eduardo Magalhães, Romildo Oliveira, “o foco este ano é o investimento na verticalização da produção, devido à seca que atingiu a região nessa última safra, portanto, mesmo com os prejuízos que os produtores tiveram, estamos otimistas”, alegou. Ele informou que o BNB reservou para a Bahia, R$3,5 bilhões, que serão aplicados nas agências de Correntina, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
Já a Caixa Econômica Federal (CEF), oferece as linhas de crédito de custeio e investimento de até R$385 mil com taxas a partir de 7,75%, 12 anos de prazo e carência de até 3 anos. A ‘PSI’ – linha de crédito financiada pelo BNDES tem prazo de 8 anos e carência de até 96 meses para até R$10 milhões. “A nossa expectativa é boa sobre os investimentos dos produtores para a recuperação das lavouras da próxima safra”, alertou o gerente regional do Oeste, Jackson Almeida.
Por fim, a Agência de Fomento do Estado da Bahia S.A. – Desenbahia, trouxe uma novidade para a Bahia Farm Show 2016, linhas de crédito para ‘Projetos Agroindustriais’, que tem como foco principal a sustentabilidade do produtor a partir de técnicas de inovação tecnológica, energia renovável, irrigação, máquinas e implementos ou armazenagem.
O financiamento é de 100% para até R$ 5 milhões, com 12 anos de prazo e carência de até 3 anos. “Acima desse valor, o produtor entra com uma contrapartida de 10 a 20% do valor excedido e o produtor terá ainda um crédito associado de 30% do valor investido para o custeio da produção”, explicou Marko Svec, gerente comercial da Desenbahia. Segundo Marko, a idéia é oferecer ao produtor, além de condições financeiras vantajosas, suporte técnico. Para isso, a Desenbahia está com 12 técnicos em economia, agrônomos e engenheiros preparados para dar suporte a todos os produtores que procurarem as linhas de crédito disponibilizadas pela instituição.
Em 2015 a agência encerrou a participação na feira com R$383 milhões em negócios. Este ano, a expectativa é aumentar esse volume. Nos dois primeiros dias, já foram fechados R$100 milhões em propostas.
A Bahia Farm Show, que acontece no município de Luís Eduardo Magalhães de até o dia 28 de maio, é uma realização da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), do Instituto Aiba (IAiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com o patrocínio do Banco do Brasil, Bradesco, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Coelba, Desenbahia, Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, Santander, Senar/Faeb, Governo do Estado e Governo Federal.
Ascom Bahia Farm Show
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