Prioridade e celeridade no registro de Defensivos Equivalentes (Genéricos) e Biológicos foi o pleito do diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Oziel Oliveira, ao participar do Agro Seminário 2015, realizado nesta semana, em Brasília. Ele acredita na defesa agropecuária, através das ações de Manejo Integrado de Pragas (MIP), como solução para uma agricultura sustentável e de segurança do alimento.
Na Bahia, o uso de controle biológico tem se intensificado nas duas últimas safras, principalmente para o manejo da Lagarta Helicoverpa. De acordo com o relatório das associações de produtores do Oeste baiano (Aiba, Abapa e Fundação BA), os produtos biológicos que mais se destacaram para o Manejo Integrado de Pragas (MIP) são aqueles a base de vírus, da bactéria Bacillus thuringiensis, e de vespas parasitóides do gênero Trichograma.
“Precisamos da modernização do sistema e celeridade no registro de Defensivos Equivalentes (Genéricos) junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela avaliação toxicológica dos defensivos no Brasil. Atualmente o processo de registro extrapola o prazo previsto na legislação, levando mais de 3 anos para ser concluído”, esclarece Oziel.
O diretor da Adab, órgão vinculado à Secretaria da agricultura da Bahia (Seagri), representou o Governador Rui Costa no Agro Seminário 2015, que teve como tema “Os Desafios da Agricultura Sustentável, Segurança Alimentar e a Produtividade no Campo”. Realizado pelo Instituto de Educação no Agronegócio (I-UMA), o evento contou com a presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senadora Kátia Abreu, da ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, do Presidente da EMPRAPA, Mauricio Lopes, e do representante da FAO-ONU no Brasil, Alan Bojanic.
Fonte: Ascom Adab
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