Mesmo com as precipitações irregulares registradas no período de plantio no oeste da Bahia, a perspectiva para a safra 2016-17, principalmente para a cultura de soja, são as melhores possíveis. Esta foi a conclusão do 2º levantamento, realizado na última segunda-feira (13), pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).
Apesar de todo otimismo, a produtividade média da soja foi mantida em 56 sacas por hectare, conforme primeira reunião. Número este, que pode ser superado caso a previsão de chuva se confirme nos próximos dias e a colheita ocorra com sucesso, representando a melhor média já feita na região. Em relação à área cultivada, a oleaginosa continua a representar uma área de 1,580 milhão de hectares da região.
Assim como a soja, o algodão baiano possui uma boa projeção para a safra 2016-17. Neste caso, a chuva ocorrendo na intensidade certa no mês de abril, a previsão é de superar a marca atualmente projetada de 270 arrobas por hectare. No que diz respeito à área cultivada, a fibra permanece com 190 mil hectares no oeste e 12 mil hectares no sudoeste do Estado.
Já para o plantio de milho, as perspectivas são de redução de 20% na produção, comparada à safra passada. A estiagem de janeiro e algumas pragas, como a cigarrinha, provocaram muitos danos à cultura. Dos 180 mil hectares plantados, o produtor deve obter uma produtividade média de apenas 130 sc/ha.
O Conselho Técnico da Aiba é formado por representantes de associações de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais. As previsões são feitas sempre considerando fatores como perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário.
Ascom Aiba
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