Com famílias que se instalaram na região há aproximadamente 30 anos, o Oeste da Bahia possui hoje uma agricultura consolidada, mas que inicia um novo ciclo. Pensando na continuidade e na sustentabilidade do negócio, os agricultores fixados há mais tempo na região já começam a preparar o processo sucessório dentro de seu grupo familiar.
A expectativa para a sucessão gerencial no Agronegócio da região é bastante positiva, devido à maioria dos possíveis sucessores terem formação na área agronômica. Unir o conhecimento teórico dos mais jovens, com a experiência de quem trabalha no dia a dia da agricultura, pode oferecer bons resultados na nova gerencia.
Segundo o membro do conselho técnico da Aiba e presidente da Associação de Engenheiros Agrônomos de Barreiras (Aeab), Adriano Lupinacci, mudança da gerência da organização não é o mesmo que transferência de patrimônio e para que o processo sucessório não seja prejudicado, são necessários alguns cuidados. Para ele, o diálogo é um elemento primordial, pois aumenta a relação de confiança na família através da transparência. “Uma conversa aberta sobre as principais metas da empresa, dificuldades existentes e, principalmente, o consenso sobre a escolha do sucessor, são cruciais para o êxito do negócio”, disse Lupinacci em entrevista ao programa “Conversa com o Agricultor”, na rádio Vale do Rio Grande, no dia 28 de outubro.
Neste contexto, Lupinacci alerta que o sucessor não precisa ser necessariamente um membro da família. Segundo ele, o mais importante para a continuidade do negócio, é a sucessão feita por alguém que tenha potencial para o progresso da empresa.
Um processo sucessório planejado, harmônico e bem estruturado é fundamental para que a história do grupo familiar continue a ser escrita.
Ascom Aiba
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