Equipes técnicas da Abapa, Abrapa e IBA vão percorrer, durante todo esse mês de fevereiro, as unidades produtores da fibra no Oeste baiano. As visitas integram as atividades do Algodão Brasileiro Responsável (ABR) – programa de sustentabilidade, cuja finalidade é fazer o diagnóstico inicial e a preparação do processo de certificação de conformidade – safra 2015/16.
Seguindo o cronograma do programa, após a realização do diagnóstico será elaborado um plano de correções, em que serão sugeridas aos produtores adequações das não conformidades encontradas. A segunda fase do processo de certificação é a de auditoria e está prevista para o próximo mês de março. Para a safra 2015/2016, a expectativa é de certificar 55% da produção de algodão do Estado, alcançando um avanço de 10% em relação à safra anterior, quando o ABR certificou 36 propriedades, totalizando 46% da área de algodão, na Bahia.
O Certificado de Conformidade ABR e o seu respectivo selo atestam o nível de correspondência obtido pelo produtor (por unidade produtora/fazenda), com base nos critérios de sustentabilidade adotados no regulamento do programa, que tem como fundamento o incremento progressivo das boas práticas sociais, ambientais e econômicas.
O programa atende, ainda, os princípios fundamentais do desenvolvimento sustentável. Dentre os aspectos analisados estão a regularidade das relações trabalhistas e o cumprimento das normas de segurança do trabalho; proibição da utilização de mão de obra infantil e da prática de trabalho forçado ou análogo a escravo, trabalho degradante ou indigno; proibição de discriminação de pessoas; liberdade de sindicalização e apoio à negociação coletiva entre os sindicatos laborais e patronais; proteção legal e preservação do meio ambiente e a aplicação das boas práticas agronômicas na produção do algodão brasileiro.
Para o responsável pela controladoria do Condomínio Santa Carmen, Marlon Steinbrenner, à medida que as fazendas participam de programas como o ABR, os ajustes vão sendo feitos e as fazendas vão se adequando mais facilmente à legislação.
“Nós já participamos do programa em três safras. Para nós, essa participação representa uma adequação aos critérios de sustentabilidade e meio ambiente, às questões trabalhistas e regulação de documentos. Isso nos traz maior segurança em relação às boas práticas no processo de produção, e em todos os aspectos”, disse.
O ABR foi implantado na Bahia pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com a coordenação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
Com Informações da Ascom Abapa
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