Depois do anúncio de uma safra com volumes de produtividade satisfatória, mais uma boa notícia é comemorada pelos cafeicultores do Oeste da Bahia: a emissão do documento oficial pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que trata da delimitação geográfica do processo de Indicação Geográfica do Café do Oeste da Bahia.
Segundo o documento oficial, o café produzido na região apresenta metodologia de produção, características e especificidades adequadas para a emissão do selo de certificação de origem, intitulado de Café do Oeste da Bahia, tendo como justificativa que “… o café produzido na região delimitada, ao longo dos anos, adquiriu notoriedade, tendo sido exportado para vários países e conquistado diversos prêmios nacionais e internacionais”.
De acordo com o diretor executivo da Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia (Abacafé), Eudes Boaventura, mais um importante passo no trabalho de Indicação Geográfica do Café do Oeste da Bahia foi concluído. “Chegamos no penúltimo estágio do processo de autorização e liberação do selo de certificação. O próximo passo é o encaminhamento do processo ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) que chancelará a procedência do café mas, desde já, estamos trabalhando em um plano de ação de marketing para divulgar o selo de Indicação Geográfica do Café do Oeste da Bahia”, comemora Boaventura.
O INPI é o órgão responsável pela concessão de uso do selo, que será utilizado para demonstrar o valor e a identidade própria da origem do produto, além de distingui-lo em relação aos seus similares disponíveis no mercado.
Ainda de acordo com o documento, “para delimitação da área da IG, os produtores de café, através da Abacafé, propõem a área situada em altitudes superiores a 700 metros em relação ao nível do mar, estabelecida nos limites territoriais dos seguintes municípios localizados na região Oeste do Estado da Bahia: Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Correntina, Jaborandi e Cocos. Vale ressaltar que apesar da região Oeste da Bahia possuir 24 municípios, não há registros de produção de café arábica fora da área delimitada”.
Fonte: Ascom Abacafé
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