Com sucesso de público e inscritos, a Corrida do Algodão movimentou na noite do último sábado (30) a praça Albano Lauck, do Jardim Paraíso, em Luís Eduardo Magalhães. Quem passou pelo local, se surpreendeu com uma grande estrutura que reuniu atividade física, esporte, música, e produção agrícola em só local. Frequentadores da praça, famílias e amigos acompanharam com entusiasmo a competição que levou cerca de 750 atletas profissionais e amadores a tomarem as ruas da cidade e se desafiarem nos trajetos de 5km e 10km. De maneira democrática e inclusiva, a Corrida do Algodão abriu espaço para os cadeirantes e crianças, que acompanhadas pelos pais, foram incentivadas a sentir o “gosto” pela corrida de rua e fizeram a festa ao abrirem a competição para os adultos. O evento terminou com música com o rock da banda Vintage, de Luís Eduardo Magalhães.
Promovida pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), a Corrida do Algodão transcendeu a competição ao incentivar a prática de uma atividade física e mostrar a importância do agronegócio, em específico do algodão, para o desenvolvimento econômico regional. “Tivemos a preocupação de criar um espaço interativo para recepcionar atletas, familiares e toda a população estimulando a ocupação de um espaço que naturalmente já é deles. O evento movimentou a cidade em relação às pessoas que não praticavam esportes e começaram por causa da Corrida do Algodão. As crianças adoraram a prática do esporte. Vários já falam que querem treinar corrida”, afirmou Alessandra Zanotto, diretora da Abapa e organizadora do evento. A competição distribuiu R$ 5 mil em prêmios e troféus para os vencedores. Os demais inscritos receberam medalhas de participação ao percorrerem o trajeto de 10km, 5km e 1km.
A prova foi tomada pelos amantes da corrida de rua do oeste da Bahia. Armando Magalhães, 52, um dos fundadores da equipe Runners, de Luís Eduardo Magalhães, trouxe um grupo de cerca de 120 pessoas para competir. “A organização está de parabéns pela estrutura que trouxe para o evento. Agradecemos pelo fato da Abapa escolher a corrida para incentivar a prática em nossa região”. Há quem também veio de longe. Horácio Almeida Neto, 50, percorreu 1.470 quilômetros ao sair de Rondonópolis (MT) para participar da prova. “Decidi aliar o encontro com amigos que tenho aqui com a paixão pela corrida”, conta, ao mostrar em foto as 42 medalhas conquistadas em participação de torneios. A organização do evento homenageou a única cadeirante inscrita, Nilva Queiroz Ribas, a participar da competição. “Esta é a minha segunda corrida, e gostei muito da oportunidade. A Corrida do Algodão está de parabéns por incentivar a inclusão de todos no evento”, fala.
Entre os profissionais, a experiência parece ter sido o diferencial para vencer a Corrida do Algodão. Ao completar o percurso de 10 km em 33´´09, Giomar Pereira da Silva, 45, original de Jacobina (BA) foi o grande vencedor da noite. “O evento foi um dos mais organizados dos quais já participei, com ótima estrutura e um bom percurso”, afirmou o tricampeão do circuito brasileiro de ruas e campeão da Maratona do Rio de Janeiro, que participa profissionalmente de competições oficiais há cerca de 20 anos. No feminino, o destaque ficou por conta da atleta Edielza Alves dos Santos, 37, que completou os 10 km da Corrida do Algodão em 43´12´´. Vinda de Ilhéus (BA), a competidora tem história de 17 anos no atletismo e já tem no currículo um 4º lugar na São Silvestre e campeã da Volta da Pampulha (MG). Na categoria 5km, William Ventura e Célia da Cruz foram os primeiros colocados e atravessou a linha de chegada 19´02 e 24´47´, respectivamente.
Homenagem – A Corrida do Algodão foi mais uma oportunidade de mostrar a importância da produção agrícola para quem visitou a estrutura montada do evento, que contou com uma exposição fotográfica e vídeos demonstrando a importância da produção agrícola e o incentivo ao uso do algodão com a Campanha “Sou de Algodão”. Na solenidade de premiação, a Abapa prestou homenageou ao agricultor Joaquim Selestino Freire, pela doação de cascalho para a manutenção e conservação da rodovia da soja. “Ao apoiar o programa Patrulha Mecanizada da Abapa, Selestino fez uma importante contribuição para o escoamento da próxima safra agrícola da região. Esta placa representa o reconhecimento dos agricultores e registramos nesta noite nossos sinceros agradecimentos. Esta ação representa solidariedade e o espírito de união entre os agricultores que vem fortalecendo o setor agrícola da região. É assim que os agricultores do oeste da Bahia estão conduzindo os seus negócios”, afirmou o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, durante a entrega.
A Corrida do Algodão também foi o momento de comemorar os ótimos resultados da última safra, cuja produtividade média atingiu 350 arrobas/hectare, sendo a melhor dos últimos cinco anos. “Este foi o momento de aproximar o campo com a cidade, e mostrar os trabalhos desenvolvidos pela associação dos produtores para melhorar a qualidade e a competitividade do algodão no mercado consumidor, a exemplo do programa fitossanitário de combate ao bicudo e o laboratório de análise de fibras para atestar a qualidade do algodão baiano”, afirmou Busato. A Corrida do Algodão foi uma realização da Abapa, em parceria e patrocínios da Agrosul/John Deere, Bayer, CCAB, Sudotex, Sindicato Rural dos Produtores Rurais de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, UBahia, Unicot, FMC, Sesi/Fieb Fundeagro, Grupo Horita, Morinaga Sementes, ZanottoCotton, Bradesco, Espaço Amanda Amorim, Espaço Core e Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães.
Ascom Abapa
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