A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) entregou aos deputados, no dia 25 de março, a agenda legislativa do setor, em que destaca 52 proposições consideradas prioritárias para 2014. A principal delas é a regulamentação do dispositivo constitucional que isenta as ações dessas entidades do pagamento de tributos (PLP 271/05). A definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo está prevista na Constituição Federal de 1988 e ainda não foi regulamentada.
Para o autor do projeto, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) a isenção de impostos é fundamental para o fortalecimento das cooperativas. A proposta ainda vai ser analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, antes de ir à votação em Plenário. Hauly é um dos responsáveis pela emenda constitucional à MP 627, que impõe PIS e Cofins sobre a comercialização de soja, e que poderá votada nesta terça, dia 1º.
Força econômica
O presidente da OCB, Márcio de Freitas, destacou que as cooperativas movimentam entre R$ 200 bilhões e R$ 250 bilhões por ano, o que corresponde a cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
“ É uma força social muito grande, é uma força econômica também de muita expressão. Esse é o movimento cooperativista que tem como principal desafio ser reconhecido como uma atividade econômica importante para o País”, disse Freitas.
A OCB representa 3,7 mil cooperativas, com 11,5 milhões de cooperados.
Fonte: AGÊNCIA CÂMARA
Deixe um comentário