Agricultores terão apoio legal para controlar a praga até 2016.
Os defensivos aplicados para o controle da praga Helicoverpa armigera nas culturas de soja, milho e algodão, tiveram o uso emergencial prorrogado até 18 de março de 2016. Esta foi uma solicitação feita pela Aiba, Abapa, Abrapa e Aprosoja ao Mapa. Assim, Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – que teve o estado de emergência prorrogado hoje (19) – estão na condição de emergência fitossanitária para a lagarta, que pode causar prejuízos ao agronegócio brasileiro.
Estima-se que, na safra 2012/2013 de grãos e fibras de Bahia, por exemplo, os prejuízos causados pela praga foram de 2 bilhões de reais. A Instrução Normativa (IN) nº 3 que oficializa a decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira.
Os principais produtos utilizados para o controle da praga são os que apresentam, em sua composição, alguns ingredientes ativos, como o Bacillus thuringiensis e o Baculovírus (este responsável por agir diretamente no sistema digestivo da lagarta). Esses produtos foram mencionados, em 2013, no ato nº 15 elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Dentre as medidas já adotadas pelo Ministério para o controle da praga, pode-se destacar, segundo o fiscal federal agropecuário Ériko Tadashi, a instituição do Grupo de Gerenciamento Situacional da Emergência Fitossanitária, que “tem o objetivo de identificar, propor e articular a implementação de ações emergenciais, ágeis e eficazes para contenção da praga, a fim de assegurar o completo restabelecimento da normalidade produtiva”. O Mapa também priorizou a análise dos processos que possibilitam o emprego de novos produtos para controle da praga.
Fonte: Ascom Mapa
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