Em relação à invasão e a depredação de empreendimentos rurais no município de Correntina, no oeste baiano, ocorrido na quinta-feira (2), a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) esclarece que apoia toda e qualquer manifestação de cunho ambiental, mas repudia veementemente ações violentas e atos de vandalismo contra o patrimônio, seja ele público ou privado.
A Aiba classifica o manifesto de extremista e sem embasamentos técnico-científico, onde os participantes atribuem o baixo volume dos rios exclusivamente aos pivôs utilizados na irrigação das lavouras, desconsiderando estudos recentes sobre a disponibilidade hídrica da região, fatores climáticos e o próprio ciclo da natureza.
A Associação lembra que, para produzir alimentos, os agricultores irrigantes desempenham suas atividades dentro da lei e são acompanhados pelos órgãos fiscalizadores. Qualquer irregularidade praticada pela categoria é passiva de penalidades previstas na Legislação Ambiental, uma das mais severas do mundo. Por isso, toda a captação é feita de maneira racional e eficiente, com auxílio de tecnologias que ajudam a reduzir o desperdício.
Por fim, a entidade reitera que os produtores rurais da Bahia são os que mais preservam os recursos hídricos, bem como com todo o meio ambiente, não só porque dele tiram os seus sustentos, mas porque também se preocupam com a qualidade de vida.
Ascom Aiba
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