A disseminação de tecnologias no processo de cultivo da soja pode ser a solução para impulsionar ainda mais a produtividade da soja, sem aumentar os custos de produção. O tema é abordado no estudo “A produtividade da soja: análise e perspectivas”, que integra uma série de compêndios elaborados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
De acordo o documento, apesar dos investimentos em tecnologia feito nos últimos anos, o crescimento dessa cultura no país ocorreu principalmente pela incorporação de novas áreas ao processo produtivo. “Em relação à produtividade, no período avaliado de 40 anos até a safra 2015/16, a cultura global de soja atingiu um nível médio de produtividade que não tem mais avançado”, diz o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo de Oliveira Neto.
“Nos três maiores produtores mundiais – Estados Unidos, Brasil e Argentina –, a marca de 3 mil kg/ha representa um patamar de produtividade média que não se consegue avançar de forma significativa. Então, é preciso pensar em alternativas para aumentar o rendimento”, acrescenta Neto.
A análise mostra ainda que a soja atualmente pode ser cultivada em várias regiões do Brasil, em diferentes épocas, por meio de diferentes sistemas de produção e novas fronteiras agrícolas, graças aos programas de melhoramento que desenvolvem cultivares que se adaptam às condições de solo e ambiente. Exemplos desse desenvolvimento agrícola são estados como o Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia.
As alternativas para aumentar o rendimento, segundo o estudo, é o uso de máquinas mais eficientes, novos métodos de cultivo e cultivares resistentes a doenças. No entanto, o desafio será construir uma tecnologia que seja acessível ao ponto de ser viável para os produtores.
Clique aqui para acessar a íntegra do estudo.
Conab
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