Na última segunda-feira (16), ocorreu uma reunião entre representantes do Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e de entidades agrícolas. O encontro teve como objetivo atualizar os dados do último levantamento da safra 2022/23, realizado pela equipe do Núcleo de Agronegócio da Aiba, e discutir as expectativas para a safra 2023/2024.
A pauta do encontro englobou temas cruciais para a agricultura regional, desde o encerramento da última safra de milho e algodão até as projeções iniciais para a safra 2023/24, abrangendo culturas como soja, milho e algodão. O Núcleo de Agronegócio, por meio do Programa Fitossanitário da Soja e do Milho, cuidadosamente analisou e validou os dados nas principais microrregiões do extremo oeste baiano.
“Tivemos o incremento da área total de soja, que na região, poderá chegar a um número próximo a 2 milhões de hectares plantados para a safra 2023/24, acima da última safra de 2022/23, em que foram plantados 1.860 ha. De acordo com o levantamento realizado, a previsão é que haja a redução na área de milho sequeiro e irrigado, que em 22/23 foi de 220 mil ha, para 135 mil ha na safra 23/24, devido a problemas motivados por aspectos fitossanitários e de elevados custos de produção que fizeram com que a maioria dos produtores rurais desestimulasse o segmento dessa cultura”, frisou o gerente de Agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior.
O presidente do Conselho Técnico, Orestes Mandelli, enfatiza que “na safra 22/23, a produtividade da soja chegou a 67 sacas por hectare e mantém a mesma previsão para a safra 23/24. O Mapa também trouxe uma média de produtividade do algodão em torno de 330 arrobas de algodão em caroço, estabelecendo um novo recorde de produtividade para a região, superando o último, que foi de 320 arrobas. A média de milho, com 160 sacas, teve uma quebra com relação à última previsão feita pelo Conselho no início do ano, que foi de 180, além de alguns números de outras culturas, como trigo e sorgo”.
Alguns participantes presentes e on-line, fizeram uma avaliação destacando resultados da safra anterior. “Informação é poder, e nós precisamos de informações para a tomada de decisões, e nos situarmos sobre o nosso ambiente e as expectativas para tomar uma decisão econômica”, revela o membro do Conselho Técnico, José Cláudio de Oliveira.
Participaram também do encontro, os gerentes de Infraestrutura, Luiz Stahlke, e de Sustentabilidade, Eneas Porto, os analistas de campo, Marcus Neves e Gabriel Juchem, além de outros representantes via online.
Ascom Aiba
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