Garantia de produtos certificados, com qualidade e comercializados a preços justos no mercado, que beneficiam tanto a agropecuária do Estado, quanto o consumidor. Esses são alguns dos resultados dos serviços realizados no Laboratório de Classificação de Produtos de Origem Vegetal, do Centro Tecnológico da Agropecuária da Bahia (Cetab), da Secretaria da Agricultura (Seagri), localizado no bairro de Ondina, em Salvador. Com mais de 40 técnicos habilitados pelo Ministério da Agricultura (Mapa), o laboratório classifica em média 31 produtos nacionais, a exemplo de algodão, cebola, banana, feijão e abacaxi.
O laboratório de classificação possui certificado de Reconhecimento de Competência garantido pela Norma ISO/IEC/17025, e exerce fundamental importância para a agroindústria e para os produtores rurais do Estado. “Nosso objetivo é fortalecer a agropecuária baiana com inovações tecnológicas e modernas técnicas de análises laboratoriais e pesquisas avançadas. A garantia de produtos com qualidade certificada potencializa a agroindustrialização no Estado e o consumo de alimentos saudáveis pela população”, destaca o secretário da Agricultura, Paulo Câmera.
Por atender aos pré-requisitos exigidos pelo Programa de Incentivo à Cultura do Algodão da Bahia (Proalba), o Laboratório de Classificação de Produtos de Origem Vegetal do Cetab é o único na Bahia habilitado a realizar a classificação do algodão. Através da classificação do produto, os produtores são beneficiados com incentivo de 50% do Imposto sobre circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) devido sobre a comercialização do algodão no mercado interno.
De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Hugo Leite, que há mais de 20 anos atua nesta atividade, “a classificação dos produtos é feita baseando-se nas qualidades apresentadas internamente e externamente, conforme os padrões químicos, físicos e/ou descritivos. Os produtos são caracterizados em tipo, grupo, validade e aspecto”.
O agrônomo ressalta que o laboratório realiza a classificação oficial com imparcialidade, submetida à arbitragem e perícia, podendo, caso ocorra divergências nos resultados, repetir o processo de análise. Ele destaca que a meta é ampliar o número de produtos classificados, através da capacitação dos técnicos da unidade.
Ascom Seagri
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