Com crescimento de 33,56% da área, o segundo maior produtor de algodão do Brasil deve colher uma safra de 481 mil toneladas ao atingir uma produtividade média de 310 arrobas/hectare
Com a colheita de 250 hectares, na fazenda Sudotex, localizada na região do Rosário, em Correntina, foi iniciada a colheita de algodão da safra 2017/2018 na Bahia. A estimativa é que sejam colhidos 481 mil toneladas de algodão em uma área total de 263.692 mil hectares plantados em toda a Bahia. O que representou, segundo a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), um incremento de área de 33,56% em relação à safra passada. Por causa das chuvas regulares e do trabalho consistente desenvolvido em campo por meio do programa fitossanitário da Abapa, a produtividade média das lavouras é considerada recorde pela segunda safra consecutiva, com 290 a 300 arrobas/hectare e 42% de rendimento da pluma. A região oeste planta 96% da produção de algodão da Bahia, que é o segundo maior produtor da fibra no Brasil, atrás somente do Mato Grosso.
“Esta é a segunda melhor safra de algodão dos últimos setes anos na Bahia”, avalia o presidente da entidade, Júlio Cézar Busato. “O interesse por plantar o algodão deverá ser mantido na próxima safra 2018/2019, e a expectativa é que gradualmente no prazo das três próximas safras, possamos retornar à capacidade instalada na região, que era de 400 mil hectares, antes da crise de chuvas e de pragas que reduziram a produtividade gerando uma descapitalização e o aumento no endividamento dos produtores. Felizmente, pelo segundo ano consecutivo , há o encontro entre produção e do preço, e a oportunidade de reduzirmos nosso endividamento, voltando a crescer, trazendo de volta para a região os empregos e a renda momentaneamente perdidos”, afirma. A pluma baiana deve abastecer principalmente a indústria têxtil brasileira, sendo o restante dela, cerca de 40%, destinada para o mercado externo para os países asiáticos.
Assessoria de Imprensa Abapa
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