Entidades do agronegócio discutem sobre o uso de defensivos agrícolas

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Tendo em vista a expansão das atividades agrícolas na Bahia e a maneira como a sociedade enxerga a produção alimentícia em grande escala, representantes da Aiba, Abapa e Faeb se reuniram, em Salvador, para debater o assunto. Um dos temas mais polêmicos, a pulverização aérea, entrou na pauta do dia. Esta prática é injustamente vilanizada, uma vez que, quando respeitada todas as normas de aplicação, se mostra a maneira mais eficaz e segura de combater pragas e doenças que afetam as lavouras.

Desmistificando o vilanismo deste recurso, o presidente da Aiba, Celestino Zanella, esclareceu que ela é a única forma de manter saudável a produção em larga escala, uma vez que a aplicação terrestre seria menos eficiente, mais lenta e onerosa, além de exigir o uso de mais produtos quí micos. “Com o passar dos anos foram realizadas muitas pesquisas e a tecnologia tem melhorado, o que ainda não melhorou foi a burocracia na liberação de defensivos mais estudados. Nos Estados Unidos, por exemplo, a demora é de dois anos, aqui leva-se de oito a dez anos para se obter a liberação”, pontua.

O presidente da Abapa, Júlio Busato, rebateu as críticas sofridas pelo setor. “Muito se fala contra os defensivos agrícolas, mas pouco se sabe sobre o tempo de ação dele. Daí cria-se um terrorismo psicológico que não corresponde com a realidade. Para se ter uma ideia, nos anos 70 a expectativa de vida do brasileiro era de 45 anos, e hoje é de 75 anos, o melhoramento nas lavouras só traz benefícios”.

De acordo com o deputado estadual Eduardo Salles, líder da Comissão da Agricultura na Assembleia Legislativa, não existe produção em larga escola sem a utilização de defensivos. “Temos que mostrar para nossa sociedade, começando pelas nossas crianças, que os defensivos ajudam a produção a se livrar das pragas. Não existe outra maneira de produzir alimento para a humanidade se as pragas tomarem conta das lavouras”, disse.

Também participaram da reunião o presidente da Faeb, Humberto Miranda; a vice-presidente, Carminha Missio; o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Moisés Schmidt; o presidente do Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro (CCAB), Jones Yasuda; a deputada estadual Jusmari Oliveira, além de representante das secretarias de Meio Ambiente, e Indústria e Comércio.

 

Ascom Aiba

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