Encontro técnico discute manejo da mosca branca

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IMG_2912Os danos econômicos causados pela alta incidência de mosca branca em áreas agrícolas na região têm preocupado os departamentos técnico e comercial da Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia (Cooperfarms), principalmente quanto ao manejo da praga.
Com intuito de levar aos produtores mais informações sobre os hábitos da nova praga e de orientá-los para um controle eficiente, foi promovido, no dia 28 de julho, uma reunião-técnica sobre o manejo da mosca branca no sistema de produção, com o pesquisador Massaru Yokoyama. Esse foi o primeiro de uma série de encontros que a Cooperativa promoverá no decorrer do ano, envolvendo cooperados e especialistas, para tratar de questões agronômicas e comerciais. Ao total, 115 cooperados participaram da reunião, que teve a correalização da SipcamNichino Brasil.
Para Yokoyama, os desafios no controle da praga são grandes, pois há poucos produtos fitossanitários registrados no mercado para a mosca branca, e própria falta de instrução na identificação da praga, principalmente nos primeiros ciclos biológicos do inseto, entardece o controle eficiente.
“A melhor maneira de se controlar a mosca branca é na fase jovem, porque é neste ciclo que se elimina a linfa. Do contrário, quando se controla o adulto ainda está deixando o ovo e a linfa livre para o crescimento; e neste caso, a recomposição da população será automática em uma semana, mesmo havendo uma eficiência grande do produto”, explicou.
2013-04-04 13.27.37Segundo ele, as principais dificuldades no domínio da mosca branca estão na implantação de um controle integrado regional no sistema de produção, foco no controle de adultos, foco na cultura e não no sistema, baixo uso de produtos específicos no controle de ovos e linfas quebrando o ciclo de vida do inseto, baixa adoção de manejo em restos culturais, falta de alternativas em produtos de controle, seguida do uso de produtos ineficientes e perda de eficiência dos inseticidas, além de “time” de aplicação incorreto e falta de planejamento na aquisição de insumos.
“Pensar em mosca branca é pensar de forma global dentro da região produtora. Enquanto houver cultura verde a mosca branca vai permanecer na lavoura, ela só começa o seu processo de migração na fase de maturação fisiológica da planta, quando percebe a escassez de alimento e migra através da corrente aérea para outra área verde. A mobilidade da mosca branca é muito grande chegando até 30 quilômetros por dia. Por isso, pensar no controle da mosca branca é pensar diferente, de forma global e proativa”, pontuou YoKoyama.
Para o cooperado, Claudicir Justi, de Posse/GO, a iniciativa da Cooperfarms na promoção de encontros técnicos é extremamente louvável para a sustentabilidade do negócio, pois segundo ele, “esse é um momento de troca de experiências e de adquirir novas informações. A Cooperfarms chegou para somar no negócio do pequeno, médio e grande produtor, não só na diminuição dos custos de produção, mas principalmente trazendo para debate o uso de tecnologias com o intuito de nos precaver de novas doenças, como é o caso da mosca branca”, enfatizou.
Fonte: Ascom Cooperfarms

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