Importante polo da produção agropecuária brasileira, em especial de fibras e grãos, o oeste da Bahia será o destino da 6ª edição do AgroBrazil, programa de intercâmbio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A iniciativa promove a aproximação entre produtores rurais e representações estrangeiras no Brasil.
Durante quatro dias, de 5 a 8 de agosto, um grupo com representantes das embaixadas da Argélia, Austrália, Alemanha, Cuba, França, Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã vão conhecer a produção de grãos, algodão, frutas, aves e pecuária de corte em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras.
“O Oeste Baiano tem uma produção muito diversificada, por isso vamos visitar vários processos produtivos, todos na mesma região”, afirma a assessora técnica da Superintendência de Relações Internacionais da CNA e coordenadora do programa, Layanne Alves.
O estado representa 21,4% da produção nacional de algodão em pluma e 3,3% da produção de soja, milho e feijão. Hoje a produção da região atende tanto o mercado nacional, principalmente com milho, quanto internacional, com soja e pluma de algodão.
“A vinda das embaixadas para a região dialoga com o interesse da Cooperativa e dos produtores no acesso a novos mercados consumidores, na introdução de novas tecnologias nas diversas áreas do setor produtivo, de novos investimentos e, principalmente, mostra que estão preocupados com uma produção sustentável”, acredita André de Oliveira, diretor-executivo da Cooperativa de Produtores Rurais da Bahia (Cooperfarms) um dos destinos do programa.
A cooperativa está presente em cinco estados, além da Bahia, e atende mais de 270 cooperados com foco na comercialização de insumos agrícolas, armazenagem de defensivos agrícolas, consultoria especializada em gestão de riscos, aquisição de óleo diesel, faturamento de algodão e comercialização de grãos.
Outro roteiro do grupo é a produção de banana. A fazenda que será visitada possui 70 hectares cultivados com banana prata e cavendish (nanica), possui colheita mecanizada e parte da produção passa por liofilização (desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas) para ser comercializada.
Segundo o produtor Moisés Schmidth, o projeto é chegar a 500 hectares em dois anos, com produção média de 60 toneladas por hectare.
“Produzimos do plantio até a colheita com uma metodologia específica para favorecer a exportação, porque entendemos que é preciso investir em qualidade para conquistar o mercado internacional”, afirmou Schmidth, que também é presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras.
Serviço:
O que: Programa de Intercâmbio AgroBrazil
Quanto: 5 a 8 de agosto de 2019
Onde: Oeste Baiano – Barreiras e Luís Eduardo Magalhães
Fonte: CNA
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