A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja entregou na última terça (1) a Carta Aberta da Soja ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, e ao secretário de política Agrícola, Seneri Paludo.
O presidente da Câmara Setorial, Glauber Silveira, informou que o ministro foi receptivo à ideia da Carta, destacando a atuação da Câmara e o planejamento trazido pelo documento.
O documento traz propostas divididas em quatro temas com as principais demandas da cadeia produtiva da soja: Logística, Política Agrícola, Defesa Vegetal e Segurança Jurídica. A Carta foi elaborada em maio deste ano, durante o 4º Clube da Soja, em Florianópolis, quando a Câmara se reuniu.
Um dos assuntos mencionados na reunião foi a questão indígena, que tem trazido insegurança a produtores rurais no país. “Pedimos um posicionamento do Mapa, pois queremos uma solução. Achamos importante que o ministério seja consultado quando houver a intenção de desapropriar uma área agrícola para demarcá-la como Terra Indígena”, diz Silveira.
Na ocasião, Silveira também ressaltou a importância de aumentar o volume de recursos investidos em infraestrutura e transporte no Brasil, o que ainda são gargalos para o setor. “Solicitamos que o Mapa cobre prioridade junto ao Ministério dos Transportes para a conclusão dos corredores que são importantes para o escoamento da produção agrícola do país.”
Para o presidente da Aprosoja Brasil, Almir Dalpasquale, a Carta pode ser um instrumento de ações para garantir um maior desenvolvimento para a agropecuária nacional. “É um documento focado na valorização, organização e planejamento do país. Nada mais que a busca por uma produção sustentável desta que é principal cultura no cenário econômico e social do Brasil”, destaca.
O ministro garantiu que se reunirá com seus secretários nesta semana para tratarem das propostas apresentadas.
Posteriormente, o documento será entregue ao Governo, Congresso Nacional e aos presidenciáveis, como um posicionamento da cadeia da soja sobre estes temas.
Fonte: G1
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