O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Moisés Schmidt, visitou a unidade de esmagamento de soja e refinaria de óleo vegetal da Cargill Agrícola, em Barreiras (BA), no oeste do estado. A visita ocorreu logo após o anúncio da aquisição definitiva da planta pela multinacional, que encerra um contrato de arrendamento vigente desde 1998.
Na ocasião, Schmidt foi recebido por representantes da alta gestão da Cargill, incluindo Brian Sikes, presidente e CEO global da companhia, Xavier Vargas Montealegre, presidente da Cargill na América Latina, Cristina Faganello, managing director Food South America, e Bruno Cheble, diretor de Originação e TRM da Cargill Food South America. Segundo a empresa, a unidade emprega cerca de 250 pessoas e produz farelo de soja, casca pelletizada, óleo degomado e óleo refinado, comercializado sob a marca Lisa.
De acordo a Cargill, a iniciativa está alinhada à estratégia de crescimento da companhia e fortalece a operação na Bahia e permitirá investimento para atender tanto os clientes no mercado doméstico quanto nos mercados externos.
Para Moisés Schmidt, a consolidação da presença da Cargill no oeste baiano é estratégica para o desenvolvimento do agronegócio na região. “A agroindustrialização é um passo essencial para agregar valor à produção da Bahia. Com a aquisição da unidade, a Cargill reafirma a confiança na força produtiva do nosso estado, contribuindo para a geração de empregos, o fortalecimento da economia regional e a expansão de novos mercados”, avaliou o presidente da Aiba.

A Bahia encerrou a safra de soja 2024/2025 com resultados históricos. De acordo com dados consolidados pelo Conselho Técnico da Aiba, a produção atingiu 8,7 milhões de toneladas em uma área plantada de 2,1 milhões de hectares, com produtividade média de 68 sacas por hectare — o melhor resultado dos últimos 30 anos.
Além da soja, o oeste da Bahia também é um forte produtor de milho. Nesta safra, a cultura ocupa uma área plantada de 105 mil hectares, com produtividade média estimada em 187 sacas por hectare, totalizando cerca de 1,17 milhão de toneladas.
“A presença de uma indústria estruturada, com capacidade de agregar valor à produção local, impulsiona toda a cadeia produtiva e reforça o papel da Bahia como uma das potências agrícolas do Brasil”, concluiu Schmidt.
Assessoria de imprensa Aiba – 23.6.2025
Deixe um comentário