Conhecer as principais necessidades do setor produtivo de grãos no Brasil. Este foi o objetivo da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, ao reunir, no dia 19 de janeiro, em Brasília, a Aiba, Abrapa, Aprosoja, Abramilho, Abrasem, Abrass, Faeg e a Federação de Agricultura. Entre as demandas apresentadas pelas entidades, estavam problemas com logística, adequação da legislação trabalhista para o campo, seguro agrícola, altos custos com taxas, licenças ambientais e cartorárias, normalização do ITR, política agrícola, armazenagem e garantia do preço mínimo.
O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, destacou o crescente custo de produção nas lavouras brasileiras e, principalmente, nas regiões agrícolas do Cerrado, onde os solos exigem uma quantidade maior de fertilizantes e um controle mais acentuado de pragas e doenças. “Na década de 1990, produzir um hectare de soja custava U$220. Hoje, gastamos quase U$ 900 para produzir o mesmo hectare de soja”, disse Busato, acrescentando que as questões de logística e da área trabalhista também contribuem para o crescimento dos custos de produção.
Outro ponto apresentado pelo presidente da Aiba foi a necessidade de instalação de um Núcleo de Pesquisa da Embrapa Algodão no município de Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia, região que hoje ocupa o segundo lugar em produção da fibra no Brasil. Também foi solicitada maior agilidade na liberação de outorgas de água e a articulação de efetivas ações interministeriais para a resolução de problemas estruturantes como a construção e recuperação de estradas, hidrovias e ferrovias para que o agronegócio brasileiro ganhe mais competitividade no cenário mundial e continue a gerar emprego e renda.
Ascom Aiba
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