A diretoria da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), participou de duas reuniões, nesta terça-feira (06), em que foram debatidos assuntos relevantes para a região e para Gâmbia, um país localizado no oeste africano. A comissão africana veio ao oeste baiano em busca de conhecimento nas áreas de tecnologia agrícola e trabalho social, para aplicar em áreas ribeirinhas da África.
Por meio da apresentação de vídeos institucionais, o presidente da Aiba fez uma ampla abordagem sobre a agricultura que é praticada na região oeste da Bahia, destacando os investimentos dos produtores rurais em diversas frentes, como o trabalho realizado na infraestrutura das áreas produtivas, na proteção e conservação ambiental e no apoio às entidades que atuam em defesa das pessoas em condição de vulnerabilidade social.
Diallo Sokona Badji Simaga, CEO da empresa Agroenergy Gambia, pretende implantar, em seu país natal, parte das estratégias e tecnologias que tem dado certo no Brasil. “Quando falo aos empresários do meu país sobre o que é feito na agricultura brasileira, eles não acreditam. Foi preciso trazer alguns deles até aqui, para que pudessem ver de perto como funciona. Assim eles têm a certeza de tudo que podemos fazer na Gâmbia. Temos muitas riquezas, mas faltam pessoas que saibam investir da maneira correta, com capacitação e coragem, como presenciamos nestas visitas que fizemos”, afirmou.
Odacil Ranzi crê que a chave para o crescimento está nos investimentos que devem ser destinados ao setor produtivo. “Nosso exemplo de desenvolvimento deve ser levado para quem precisa. O que essa comissão de representantes da Gâmbia faz hoje aqui, é o que fizemos na década de 1980, quando fomos buscar conhecimentos e tecnologias para melhorar a nossa produção”, disse. “Esse é o melhor caminho para o progresso econômico, que, consequentemente, vai contribuir para o bem-estar social naquele país”, concluiu.
Na outra reunião, com a representante da empresa Lead Consultores, Eliete Ferreira, o foco foi sobre o projeto do trecho 8 da Ferrovia Oeste Leste (Fiol). O diálogo girou em torno do andamento da fase de estudo do trajeto da ferrovia que ligará o oeste baiano à ferrovia Norte Sul. Esta é uma das principais vias férreas do País, que pode se converter na espinha dorsal do sistema ferroviário nacional.
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