Prosseguem as tratativas para a implantação de uma unidade de produção de etanol no Oeste baiano, cuja matéria prima será o milho cultivado na região. Para avançar com o projeto, uma intensa programação de reuniões, levantamentos e visitas foi realizada nesta semana, sob a articulação da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e o apoio de produtores e investidores.
Um dos fatores estratégicos, para viabilizar a construção da usina, é o conhecimento sobre a matriz energética regional. Por isso, a comitiva formada pelas partes envolvidas no projeto visitou algumas áreas nos municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, buscando identificar áreas com condições favoráveis para o estabelecimento de plantios de eucalipto e gramíneas, que possam garantir o fornecimento de energia para a operação da estrutura.
Inicialmente, a unidade deve consumir em torno de 400 mil toneladas de milho, com planejamento para alcançar 800 mil toneladas, gerando mais de mil empregos diretos. Além do etanol, que representa uma das modalidades de energia mais limpas e sustentáveis, a indústria vai produzir o DDG, um coproduto cada vez mais utilizado na dieta de bovinos no Brasil. Cada tonelada de milho gera, em média, 300 kg de DDG, 430 litros de etanol e 15 litros de óleo.
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