Fabricantes de silos e armazéns apostam no Plano Safra para manter o crescimento nas vendas

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f1Desempenho geral nas vendas de silos e armazéns apresentou um crescimento de 40% em 2013 na comparação com 2012

Ao que tudo indica, finalmente o governo federal passou a andar de mãos dadas com o setor de armazenagem, o que para as fabricantes de silos e armazéns é um indicativo positivo para manter o crescimento nas vendas e principalmente para retomar a caminhada na busca para sanar, em parte, o déficit em armazenagem no campo, um dos grandes gargalos do agronegócio brasileiro.

De acordo com João Tadeu Vino, superintendente comercial da Kepler Weber, o desempenho geral nas vendas de silos e armazéns apresentou um crescimento de 40% em 2013 na comparação com 2012, um desempenho um pouco superior ao registrado nas vendas para os produtores, que tiveram um incremento em torno de 30% no período.

f2O aumento na procura por estruturas de armazenagem pelos agricultores tem sido motivado, sobretudo, pela crescente adoção de novas estratégias de gestão, o que tem feito os produtores colocarem em suas planilhas de gerenciamento da atividade despesas que antes eram pouco relevantes, como o custo de transporte do grão, descontos de impureza e umidade e o pagamento pela armazenagem – quando o grão retorna para a propriedade para ser transformado em carne e ou leite. “Além desses fatores, que são extremamente relevantes, adiciono a possibilidade de o produtor programar o melhor período para colher a safra, quando ele terá a certeza de que poderá utilizar todo o potencial de colheita nos momentos propícios”, destaca Vino.

Além de inúmeros benefícios em armazenar a produção na propriedade, os agricultores podem contar, hoje, com as políticas públicas para o setor, que têm sido acertadas, favorecendo investimentos em ampliação e construção de silos e armazéns. “O novo Plano Safra, no que diz respeito ao setor de armazenagem, foi bastante animador, visto que a taxa de juros de 4% é bastante vantajosa perante a taxa básica de 11%”, aponta Vino.  Além da atraente taxa de juros, ele comenta que o valor disponibilizado deve atender a demanda e que a agilidade dos bancos na liberação dos recursos tem aumentado, o que deve estimular a procura por recursos, como os disponibilizados pelo programa para Construção e Ampliação de Armazéns, PCA, que teve sua estreia em 2013, e que, segundo superintendente comercial da Kepler Weber, foi um aprendizado para todos.

Fonte: Uagro

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