PIB do agronegócio deve ultrapassar o da indústria, prevê economista

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Se o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mantiver o crescimento anual na casa dos 6% e o da indústria continuar a retração com média de 2%, dentro de três ou quatro anos vamos assistir a um fato inédito: o PIB do agronegócio irá ultrapassar o industrial no Brasil. A afirmação é do economista e articulista, Luiz Carlos Mendonça de Barros, durante palestra ministrada no MS Agro 2013, evento realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), no auditório da entidade, no dia 22 de novembro.

Barros apresentou ainda estudo sobre o desenvolvimento econômico do País, com ênfase para o final do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, passando pela gestão de Lula e ainda uma perspectiva do futuro de Dilma Rousseff à frente do Governo Federal. Segundo Barros, a política de redução da pobreza ‘bateu no teto’ e o desafio agora é aumentar a renda da classe média, com destaque para o atual panorama da geração de empregos e da agricultura. “O Brasil está em pleno emprego, com os salários crescendo acima da produtividade. Outro setor que está em forte ascensão é o da agricultura, com média de 12% ao ano”, revela. Para Barros o agronegócio enfrenta o obstáculo da falta de investimentos por parte dos governos em logística. “Mesmo se desenvolvendo francamente, o setor sofre com a falta de investimentos em logística, gerando problemas para o escoamento da produção”, ressalta.

A participação do economista foi antecedida pela palestra do ex-ministro Roberto Brandt que destacou que a política representa um grande obstáculo para o campo. “O agronegócio é o setor mais moderno, o que mais se aproxima do campo tecnológico e o mais competitivo do Brasil, mas é também o que mais enfrenta resistência política”, ressaltou o palestrante.

Brandt destacou que o setor não luta apenas contra o mercado, mas também contra conceitos que impõem limite ao seu desenvolvimento. “O Brasil só ocupa 27% do seu território com produção agropecuária”, afirmou. “Sem este setor, nossa balança comercial apresentaria déficit de US$ 72 bilhões”, ressaltou o palestrante.

Fonte: Famasul

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