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Principais Culturas

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Dados e Pesquisas do Estado

Conheça às principais culturas e plantios presentes no cenário produtivo do Estado da Bahia

Através de transformações sistêmicas o Estado de Bahia se põe como um produtor ativo de diversas culturas, tendo destaque nas quatro principais que são de soja, algodão, milho e café. Produtora internacional e uma das principais do Brasil!

Soja

A Soja é o carro chefe da produção agrícola baiana, o estado representa 4% da área total cultivada no Brasil.

Atualmente, a soja do Oeste corresponde a cerca de 5% da produção nacional e a 49% da produção do Nordeste. A safra 22/23 registrou um recorde histórico ao contabilizar uma produção de cerca 7.477 milhões de toneladas da oleaginosa, um incremento da ordem de 7,70% em relação à anterior.

Este resultado foi obtido graças ao aumento da produtividade, batendo o recorde de 67 sacas por hectares. Além do clima favorável, com chuvas bem distribuídas, também influenciou nos bons números de produtividade o alto investimento feito pelos produtores rurais em tecnologia e manejo e fertilização de solo.

Algodão

Símbolo do desenvolvimento e da força da região nos últimos anos, o algodão do oeste da Bahia é o primeiro em qualidade do País, e a região é, hoje, a segunda maior produtora nacional.

O “ouro-branco” vem ganhando cada vez mais espaço na matriz produtiva do oeste da Bahia e trazendo com ele desenvolvimento e empregos. Hoje, a cultura do algodão no oeste baiano possui 19% da produção nacional e 8% da produção nordeste. A safra 22/23 no Oeste da Bahia apresentou uma produção de 1.420 toneladas, 11,90% a mais que na safra 21/22.

O modelo baiano de produção do algodão prima pela correta gestão social e ambiental. O caráter sustentável da nossa cotonicultura, além da qualidade e tamanho da fibra, foi determinante para a escolha do oeste da Bahia como ponto de partida para a criação do selo de denominação de origem Pure Brazil Cotton. A iniciativa, que uniu indústria têxtil e produtores, contribuiu para que o algodão da Bahia ganhasse as prateleiras de uma das maiores redes de varejo norte-americanas, em concorrência histórica com o algodão egípcio.

Também têm importante papel no desenvolvimento da cotonicultura baiana as políticas governamentais. Uma delas é o Programa de Incentivo à Cultura do Algodão na Região Oeste da Bahia – Proalba, que concede ao produtor até 50% do ICMS devido sobre a comercialização do produto no mercado interno, desde que atenda aos critérios de qualidade pré-estabelecidos. Desses 50%, 10% são destinados ao Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão – Fundeagro, que investe a verba arrecadada em pesquisa, defesa sanitária e marketing.

Milho

A região Oeste da Bahia é responsável por 43% de todo o milho produzido no estado

Além do aspecto econômico, a cultura do milho é extremamente importante para a região Oeste em termos agronômicos, como opção para rotação de culturas. Na safra 22/23 a área plantada esteve em 180 mil hectares, 5,3% menor que o registro na safra anterior, em contrapartida, o aumento da produtividade passou de 136 sacas/ha, para 180 sacas/ha, proporcionando excelente produção de 1.782 milhões de toneladas.

A Fundação Bahia, em parceria com as empresas fornecedoras de sementes de milho na região, desenvolve a cada safra estudos que avaliam o desempenho dos diferentes híbridos comerciais, além de aspectos relacionados à adubação e controle de doenças. Os resultados são divulgados em publicações e dias de campo, que permitem maior segurança ao produtor na tomada de suas decisões.

Sorgo

Uma ótima fábrica de energia de grande utilidade em regiões muito quentes e muito secas

Em um sistema de rotação de culturas, o sorgo é uma excelente opção, pois pode inserir esta cultura após os cultivos de verão, como uma alternativa às culturas safrinha (segunda safra). Nesse momento, a cultura do sorgo entra para garantir boas produtividades e resistência aos veranicos e às altas temperaturas dos plantios tardios. No oeste baiano a área plantada cresceu 21,4% na safra 22/23, com 170 mil hectares de sorgo plantadas, com uma produtividade de 50 sacas por hectare a produção avançou significativamente, com aumento de 21,4%, produzindo 510 mil toneladas da cultura.

Trigo

O trigo é uma cultura de suma importância financeira e nutritiva.

Presente em parte expressiva da dieta mundial. Outro benefício da cultura do trigo é sua contribuição no sistema plantio direto, que necessita de diversificação de espécies de plantas, que tenham raízes capazes de romper o adensamento do solo e promover a formação de palhada com maior durabilidade do que outras culturas.

A cobertura do solo com culturas de inverno é fundamental para aumentar a quantidade e diversificar a fonte desta palhada, contribuindo para evitar a erosão, a lixiviação de nutrientes por enxurradas e o controle de plantas daninhas. A tropicalização do trigo, que anteriormente era produzido exclusivamente na região Sul do país, se deve ao alto investimento em pesquisas e melhoramentos genéticos a esta cultura.

O oeste baiano apresenta números otimistas para o avanço da triticultura na região, na safra 22/23 registrou – se 14 mil hectares de área plantada, um aumento de 42,90% (números do boletim nº32, possivelmente a área terá aumento de 100%, em função das novas áreas computadas) em relação à safra passada, com uma produtividade de 100 sacas por hectare, a produção de trigo no oeste baiano cresceu 43% em relação a safra antecedente, com a produção oeste estabilizando – se em 60 mil toneladas.

Café

Pratica-se em toda a região a cafeicultura sustentável, o que torna o café do Oeste ainda mais competitivo em mercados exigentes.

O café do cerrado baiano, hoje reconhecido pela sua qualidade, é produto da alta tecnologia aplicada em 14,7 mil hectares de área totalmente irrigada. Pratica-se em toda a região a cafeicultura sustentável, o que torna o café do Oeste ainda mais competitivo em mercados exigentes.

As condições naturais da região são importantes no conjunto dos fatores propícios à cafeicultura do cerrado. O relevo plano permite a mecanização em todas as etapas produtivas. O risco de geadas, que tanto assusta cafeicultores de outros estados, é inexistente, e a luminosidade é constante em todo o ano. Estações chuvosas bem definidas, sem ocorrência no período da colheita, são mais um ponto positivo a atrair investidores de todo o mundo.

Feijão

Bahia ocupa uma das principais posições do Brasil na cultura de feijão

O estado da Bahia é um dos principais produtores nacionais de feijão. No Oeste, a área plantada com o grão diminuiu ao longo dos anos, mas, ainda ocupa 50 mil hectares sendo 10 mil hectares do feijão Carioca (Pérola) e 40 mil hectares de feijão Gurutuba. A produtividade média do feijão Carioca ficou em torno de 45 sacas/ha e do feijão Gurutuba 35 sacas/ha na safra 2017/18.

Fruticultura

A fruticultura presente na Bahia também é proveniente da Região Oeste

A fruticultura do Oeste baiano ocupa atualmente uma área com mais de 12 mil hectares de área plantada, desse total, destacam-se as duas culturas que estão se expandindo em termos de área plantada, produtividade e produção.

O primeiro boletim da fruticultura realizado pela AIBA (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia), evidenciou crescentes na cacauicultura, ocupando uma área de 254 hectares, com produtividade de 83@/hectare, e produção de 7,3 ton. uma das principais características do cacau do Oeste da Bahia, é que o mesmo está livre da vassoura de bruxa, isso em decorrência do clima da região.

As mudas são produzidas com muita tecnologia, assim, os produtores possuem expectativa otimista em relação à produtividade. A cultura da banana que ao lado do cacau está apresentando crescente na região oeste, demonstrou 12.219 ha de área plantada, produtividade de 35 ton/ha e produção de 308 mil/ton, na bananicultura, mais de 65% é comercializado nos CEASAS dos grandes centros do país.

Atualmente o município de Bom Jesus da Lapa, é considerado o segundo maior produtor de banana do Brasil. O Oeste da Bahia é referência em produtividade de grãos e fibras no cenário nacional. No entanto, a fruticultura nos últimos anos, vem sendo considerada como um novo vetor de crescimento da agricultura oestina, com a diversidade e volumes de produção significativos.

No Que Acreditamos

Números Principais

Soja-Verde.png

7

Toneladas

Algodao-Verde.png

74

Usinas

Milho-verde.png

180

Hectares

Cafe-Verde.png

15

Hectares Irrigados