Terceira etapa das oficinas para elaboração do Plano de Manejo da APA da Bacia do Rio de Janeiro são realizadas no oeste baiano

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A elaboração do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) Bacia do Rio de Janeiro foi pauta das reuniões que aconteceram entre os dias 26 de julho a 01 de agosto, em Luís Eduardo Magalhães, Vau do Teiú e Barreiras, respectivamente, dando continuidade às Oficinas de Planejamento Participativo (OPPs). Os encontros tiveram a participação de produtores rurais, representantes de órgãos ambientais e moradores das comunidades que estão inseridas nesta Unidade de Conservação Estadual (UC), localizada no oeste da Bahia.

Durante as primeiras OPPs, que ocorreram no primeiro semestre do ano, foram apresentados os passos do Plano de Manejo e a importância da Unidade de Conservação para essa região. Além disto, neste período, também foram conduzidos trabalhos de reconhecimento de campo que, posteriormente, possibilitaram formular o diagnóstico do meio físico, socioeconômico e biológico da APA Bacia do Rio de Janeiro. Nesta terceira etapa de oficinas (OPP2 e OPP3), foi apresentado o zoneamento preliminar, baseado no diagnóstico conduzido em campo.

“Esse foi um momento de inserção das percepções e expectativas da população local para o território, na busca por um impacto social para o desenvolvimento sustentável das atividades produtivas e melhoria de qualidade de vida das comunidades”, enfatizou Marcos Pinheiro da Greentec Tecnologia Ambiental, empresa executora do projeto.

Nas etapas anteriores, as oficinas aconteceram em paralelo à formação do Conselho Gestor, o qual fará a gestão e o planejamento da APA Bacia do Rio de Janeiro. Neste Conselho, formado por 30 membros (sociedade civil, poder público e empreendedores locais), a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), elegeu dois representantes, entre eles, a diretoria de Meio Ambiente, Alessandra Chaves; e o analista Ambiental, Eneas Porto.

Segundo Alessandra, as normas estabelecidas para a UC também devem estar de acordo com o Código Florestal vigente, associadas adoção de boas práticas em todo processo produtivo. “Todos temos objetivos comuns e convergentes que é a sustentabilidade ambiental”, destaca Chaves. Já Eneas Porto, lembra que “o zoneamento e os produtos gerados a partir do plano de manejo irão permitir melhor gestão da APA do Rio de Janeiro e podem servir de subsídio para tomada de decisões que busquem o ordenamento desse território”.

A APA da Bacia do Rio de Janeiro, é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, cujo gestor é o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema). Esta UC ocupa uma área de aproximadamente 350 mil hectares e engloba toda a bacia hidrográfica do Rio de Janeiro, incluindo também as Cachoeiras do Acaba Vida e Redondo. É uma área de importância ambiental, social e cultural para a região. O superintendente do Instituto Aiba, Helmuth Kieckhofer, afirma que “estas ações trouxeram um novo olhar para a APA, não somente nas questões ambientais, mas também sociais”.

O projeto tem a supervisão do governo do Estado, por meio do Inema, conta com o apoio do Instituto Aiba, através do Centro Ambiental da Aiba, sendo executado pela empresa Greentec, e é financiado pela Fundação Solidaridad e Idh – The Sustainable Trade Initiative.

Ascom Aiba

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