Projeto da Abapa transfere tecnologia e apoia incremento de área e produtividade na safra de algodão no sudoeste baiano

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Com 98% de toda a produção de algodão na Bahia, os agricultores do oeste do estado, por meio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), vem transferindo tecnologia e possibilitando o crescimento gradual na produção da fibra junto aos pequenos e médios agricultores do sudoeste baiano. Durante visita técnica de três dias, encerrada na sexta-feira (16), a equipe da Abapa e os produtores beneficiados pelo projeto comemoraram a previsão de produtividade nestas áreas. Eles plantaram cerca de 400 hectares de algodão irrigado de um total de 10,6 mil hectares semeado no sudoeste baiano em cidades como Candiba, Guanambi, Malhada e Palmas de Monte Alto.

Contemplado com um dos kits na safra 2015/2016, o produtor Gedenon Guedes, de Malhada, expandiu a área irrigada e já cultiva quatro hectares.  “O projeto é viável e todos os pequenos produtores acreditam no plantio de algodão e todos tem a intenção de continuar”, reforça. O secretário de agricultura de Malhada, José Castor, agradece o apoio da Abapa ao garantir o desenvolvimento do algodão no sudoeste baiano. “A entidade tem oferecido grande apoio e esperamos envolver mais produtores para que possam produzir mais do que 300 arrobas/hectare”. Outro exemplo é o produtor Dorivaldo Martins, do município de Candiba, que terá uma produtividade superior a 350 arrobas de algodão. “Estamos confiantes de que vamos ter uma boa renda com a venda do algodão nesta safra”, prevê.

Em outubro passado, a Abapa garantiu 50 novos kits para que os pequenos produtores da região incrementassem a produção de dez municípios do vale do Iuiu e Guanambi, que na década de 90, já foi o principal pólo de produção de fibra da Bahia. Durante as visitas técnicas, o diretor-executivo, Lidervan Morais, e o presidente do programa Fitossanitário da Abapa, Antônio Carlos Araújo, também se reuniram com representantes do poder público dos municípios da região. “Para a próxima safra, a ideia é beneficiar novos produtores como forma de continuar a ampliar a produção de algodão irrigado e com transferência de conhecimento e tecnologia para elevar a produtividade garantindo rentabilidade aos produtores familiares”, afirma o diretor-executivo da Abapa.

Para o coordenador do programa fitossanitário da Abapa, Antônio Carlos Araújo, os resultados foram animadores também quanto ao combate a pragas e doenças no algodoeiro. “Temos dois integrantes da equipe do Programa Fitossanitário que visitam e monitoram semanalmente as áreas dos produtores beneficiados pelos kits de irrigação. Diante do sucesso deste modelo, já temos muitos interessados que pretendem plantar algodão em rotação com outros tipos de culturas como abóbora, feijão, milho, dentre outros”, explica.

Após a entrega dos seis primeiros kits de irrigação projeto piloto da Abapa, há quatro anos, o modelo foi copiado na região e são mais de 400 hectares de algodoeiros irrigado com o suporte dos técnicos da Abapa. “O oeste da Bahia é uma referência em produtividade e podemos transferir a tecnologia para que os produtores do sudoeste retomem a vocação para a produção irrigada de algodão, aproveitando o clima, o solo e a disponibilidade hídrica disponíveis para as lavouras de algodão, alavancando a economia com a geração de emprego, renda e a qualidade de vida para a região”, afirma o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato.

 

Assessoria de Imprensa Abapa

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